domingo, 5 de dezembro de 2010

Talvez eu tenha uma dívida a cumprir. Não é com meus pais, nem com meus irmãos, nem com Deus. É comigo mesmo. A dívida de ser feliz e esquecer os problemas passados, pois como o próprio nome diz, passados. Já passou. Já se foi. Porque será que é tão difícil esquecer algo, ou alguém, sendo que ele ainda é um complemento pro seu coração bater feliz? Talvez feliz não. Feliz, é o estado da minha alma, quando te vê. Talvez meu coração fique mais agitado, talvez não, ele fica.

Dívidas, como pagá-las? Como esquecê-las, enfim? Sinceramente, eu não sei. E não gostaria de saber, pelo menos por enquanto. Pois sei que você estará no meu coração, e reaproximará, quando eu menos esperar, por isso nem esperarei. Se esse for o pagamento, que venha todo mês, sem atrasos. Ou se vier, com atrasos, mande com juros. Eu preciso disso. Eu preciso sentir algo, novo, de preferência. Talvez eu esqueça assim, dívidas antigas. Tenho procurado por você, nas serras da minha longa jornada de volta pra casa, depois de 3 dias desapegada ao mundo. Mas isso foi tão útil, funcionou. Mas quando chegaste na serra, parece que tudo se perdeu por volta de 3 minutos, mas logo voltara ao normal. As lágrimas tentaram escorrer dos meus olhos, mas eu as limpei. Antes que fosse tarde, e todos percebessem o quão triste é ter algo que você nunca poderá chamar de seu.

Ainda tenho comigo todas as músicas que fizeram (ou pelo menos tentaram fazer) sentido para nós. Lembra, quando dizia que estava desesperada por uma ligação? Ela aconteceu no mesmo dia em que a ouvi. E quando ouvira quando dissera que meu dinheiro foi todo para uma ligação que nunca aconteceu? Realmente, nesse tempo ela tinha acertado. Mas depois... Ela acontecera. Você sabe do que falo. É triste quando você escreve algo, de toda sua alma, para um alguém que nem sabe o porque escrevo isso tudo. Se você não sabe, eu te contarei. Prometa segredo. Falarei baixinho: - É para tentar amenizar a tamanha falta que você me faz.

Tamanha? Eu disse isso? Inversão de palavras. Hoje é, somente a falta que me faz. A tamanha, está na metade, que logo estará no fim. Que não tarda, faça acontecer isso logo. Mas porque isso? Porque depois de tantas palavras carinhosas, uma que poderá mudar tudo? Porque somente assim, meus anjos poderão viver em paz e longe da guerra de tentar reconstruir um coração partido.

sábado, 6 de novembro de 2010

A.

Sol. Traga para mim, o que eu não posso ter e muito menos ver. Tudo, se perdeu. Não há mais sentido. Nunca houve talvez. Mas agora, todo o sentido que era para ter, se perdeu por inteiro. Sabe o que isso significa? Te perdi. Para sempre não existe. Talvez seja por um momento chamado: indeterminável. Prefiro não falar por quanto tempo. Ele pode tardar, ou adiar-se. O tempo não volta para trás, mas ele faz as lembranças voltarem. Ontem, recebi uma notícia. Ótima á você. Tampouca boa para mim. Você se vai por completo para longe. De mim. Eu já imaginava. Já contava com essa. Talvez seja melhor assim. Menos sofrimento. Menos pensamentos. Mas ao mesmo tempo. Mais saudades. Mais vontade de ir de ver aonde quer que você esteja.

Mas ao mesmo tempo, sei que não terei você para mandar mensagens clamando saudades, clamando que (ainda) quero te ver. O último tchau. Adeus, nunca. Por mais que seja um adeus momentaneo. Sei que você voltará. Só que não sei quando. Prefiro te guardar. Em um lugar que não o tirariam. O cansaço fez parte de mim, nas escolhas. Mas ao mesmo tempo, não consigo ficar longe. O que me impede? Seria o fato de ainda pensar, amar, querer, sonhar com você há exatos 1 ano? As lágrimas já pararam de escorrer, não as vejo desde de sexta. A tristeza, desde de ontem. O sofrimento se foi. A saudades ficou. Sei que você não deve pensar em tudo, em que vivemos. Isso já deve ter passado há tempos. Devo ser um buraco. Alto, profundo. Em que não se vê mais o topo, pois de tantas tentativas falhas ao sair, acabou-se afundando mais, não dando espaço assim, para o sol refletir. Sol. Aonde está você? Você está encoberto. Você está solitário. Apenas você brilha, nesse fim de tarde, começo de noite. A lua chega, com um brilho maior, só que em uma distância mais elevada do que o sol estava. Esperei por ligações, que tocaram quando o sol se juntava com a lua. Elas aconteceram. Sei que não sonhei. Foi real. Como ainda sei que é. Sua felicidade faz parte da minha.

Mas... Me deixe compartilhar? Me deixe ser feliz com você pelo menos pela última vez antes de você se ir e enfrentar o mundo que lhe aguarda? Promessas, não adiantarão. Planos, se rasgaram. Cartas, foram queimadas. Mas as fotos, essas ficaram guardadas. Em uma caixa. Embaixo da cama, para assim sonhar e saber que posso colocar minha mão, pegá-la e iluminá-la e ver refletir o que queria que voltasse. O amor de antes. É impossível? Porque tanto falam nessa palavra? Se nascemos, é para enfrentarmos riscos, viver até a última gota de sangue se curar, das tentativas falhas. Até as lagrimas se ressecarem e vier o sorriso iluminado, de alívio. Você me ligaria amanhã? Ou hoje? Para dizer-me algo? Por mais que fosse um silêncio. Ele seria sagrado. Eu o guardaria. Pois saberia que pelo ao menos, você se importou ao ligar. Me diga o que sente. Ou ao menos, me diga o que você viu quando olhou pela última vez em meus olhos e sentiu meu coração bater ao lado do seu. Eu o senti. Você estava ao meu lado. Com dor, clamava seu abraço. Você o dava. Por inteiro. Senti amor. Você sabe bem o que é sentir isso. Hoje, não sei bem o que sinto. Mas talvez se você estivesse ao meu lado, eu saberia menos ainda. Não conseguiria definir. Amor não se escreve, não se fala. Se sente. Prefiro sentir sozinha. Parece que é menos dolorido. Mais passageiro.

Mas me diga, sol, você o trará para ser meu de novo? E fazê-lo sentir o que sentiste da primeira vez? Não me diga que é impossível, pois sabemos que não é. São escolhas. Elas podem acontecer quando menos esperamos. Por mais que eu não o tenha mais hoje, você o tem. Você o ilumina todos os dias. Você o faz sorrir. Então, lhe peço, cuide de quem eu não posso cuidar. Faça-o sorrir, não só todas as manhãs e tardes. Mas o faça sorrir de qualquer jeito. Lhe passo meu papel. Meu sorriso. Pois sei que cada vez que eu olhar você, sol, sei que ele estará olhando-o também. Você estará guiando-o. Para um caminho melhor. Eis meu último pedido sol, olhe por ele, o guie e o ilumine, como se tudo ainda fosse a (nossa) primeira vez.

domingo, 26 de setembro de 2010

"Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:

- 'Ah, terminei o namoro... '
- 'Nossa, quanto tempo?'
- 'Cinco anos... Mas não deu certo... Acabou'
- É não deu...?

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou... E o bom da vida, é que você pode ter vários amores. Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam. Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro? E não temos esta coisa completa. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ela é malhada, mas não é sensível. Tudo nós não temos. Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele. Acho que o beijo é importante... E se o beijo bate... Se joga... Se não bate... Mais um Martini, por favor... E vá dar uma volta. Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer. Não lute, não ligue, não dê pití. Se a pessoa ta com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não. Existe gente que precisa da ausência para querer a presença. O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família? O legal é alguém que está com você por você. E vice versa. Não fique com alguém por dó também. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento. Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia? Gostar dói. Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo. E nem sempre as coisas saem como você quer... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível. Na vida e no amor, não temos garantias. E nem todo sexo bom é para namorar. Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar. Enfim... Quem disse que seria fácil?"

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

São Paulo. Cidade grande. Brasil. A cidade que nunca pára.
Movimentação. Buzinas sendo pressionadas a cada instante, mais. Drogas, sexo e Rock'in' Roll. Dia, noite e madrugada. Amizades. Amor. Saudades. Felicidade. Stress. Sorriso. Trabalho. Estudos. Baladas. Bares. Centro. Roupas. Gritos. Policiais. Armas. Carros. Motos. Caminhões. Imigrantes. Emigrantes. Mendingos. Semáforos. Música. Batuque. Celular. Cinto de segurança. Assalto. Aviões. Helicóptero. Poucas bicicletas. Parques. Verdes. Animais. Paz. Abraços. Educação... Ou falta de. Roupas. Falsificação. Medo. Pavor. Alegria de vender. Simpatia. Loucura. Teatro. Cultura. Empregos. Lixo. Poluição. Favela. Pobreza. Shopping. Sol. Piscina. Chuva. Nuvem. Céu. Obrigada. Bom dia. Feira. Dança. Comédia. Terror. Cinema. Escada rolante. Elevadores Panorâmicos. Impaciência. Orgulho. Universidades. História. Estrangeiros. Ricos. Mediocridade. Razão. Emoção. Preocupação. Amparo. Vibe. Marginais. Estradas. Internet. Wi-fi. Iphone. Fone de ouvido. Nextel. Deus. Arranhas-Céus enormes. Casas. Igrejas. Museus. Hotéis. Motéis. Show. Atrações internacionais. Contra. A Favor. Mito. Verdades. Proibição. Corrupção. Dinheiro. Troco. Cidadania. Ok. Corre-corre. Palavrões. Atrasos. Relógio. Tempo. Suspiros. Alívio. Acordar. Dormir. Pausa para o café. Boa Noite. Tudo de novo.

São Paulo. A cidade que nunca dorme. A cidade que nunca descansa. A cidade que mesmo com todo movimento, stress, nunca deixa de ser uma população feliz, que nunca desiste de seus ideais e objetivos e principalmente, que nunca desiste de sorrir.
11/09/2010 á 13/09/2010

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Quem dera eu ter caído nessa ilusão. Talvez uma luz me guiaste para longe (de você). Porém ela acendia toda vez que anoitecia, e nela vinha seu olhar, suas palavras... Talvez pelo fato, de sempre me iludir com palavras falsas, olhares mentirosos e sentimentos abstratos, tenha feito eu aprender a lição. E também por não ceder ao seu encanto, por mais que nele houvesse palavras doces, sorriso brancos e uma risada gostosa de ser ouvida. Poderia dizer que até mais ou menos três segundos, eu teria aceitado tudo o que você me disse. Mas não... Me fizeram abrir os olhos, mais do que eles estavam abertos. Eu conhecia o seu jogo, sabia qual era a sua. Talvez o fato de ter (me) preservado, principalmente o tempo, para ver aonde suas escolhas me levariam... Não me levaram para perto, nem para longe, e sim para um beco escuro, sombrio e frio. Você está a minha frente, e tudo o que passa na minha cabeça são suas palavras, que cujas acreditei. Mas por três segundos contados, eu as esqueci. Todas, sem exceções. Simplesmente as apaguei da minha mente, do meu coração e principalmente do meu pensamento. Apaguei o brilho que você nunca percebeu que tinha na minha vida. Apaguei a (única) luz que iluminava o beco. Fazíamos planos, para nunca deixá-la apagar, mas ela fora se apagando aos poucos, como antes de me deitar, tentava com calma, com poucas inclinações, apagar a luz do meu quarto, mas que mesmo apagada, eu via o reflexo dela ao meu redor, que cujo era você. Você era minha luz, a que me guiava diante da escuridão. Hoje, me inclinei mais, fechei meus olhos com dificuldades, pois vi que não teria mais você para me iluminar. Percebo que acabou... E então, em apenas um toque, apago a luz por completo, sem pensar no que pode acontecer, pois sei que amanhã ela será acesa novamente. E então eu estarei certa, que se você não vier me iluminar, nossas lembranças irão (nos) iluminar.

"Não guarde mágoa de mim, também não me esqueça. Talvez não saiba amar, nem mesmo te mereça...
Como as ondas do mar sempre vão e vem, nossos beijos de adeus, na estação de trem. Um gosto de lágrima no rosto, palavras murmuradas que eu quase nem ouço...
Em algum lugar no tempo, nós ainda estamos juntos. Para sempre. Ficaremos, juntos."

Biquini Cavadão

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ah... Se eu pudesse abrir minhas asas e pudesse ver o horizonte de uma outra forma, em que nela desse pra ver o sol mais perto, e sentir o brilho das estrelas em uma aconchegante folha da mais alta árvore. Que não chegaria a tocar o céu, mas passaria bem perto do arco-íris. Daria até para sentir as gotas da chuva mais singelas, antes de caírem ao chão com tamanha pressão.
Você já percebeu quem eu quero ser? Uma borboleta? Não... Até porque essa fobia ainda me persegue. Sou um pássaro, o mais colorido e sonhador. Que voa longe, com a cabeça em busca de realizações. Entre elas, alcançar o infinito. Onde todo amor é válido, toda esperança é considerada, toda saúde é perfeita e o dinheiro, economizado.
Quando chego do meu voo, pouso em uma janela, suja, mas que dá pra ver o que acontece lá dentro. Que para mim é o significado do mundo aqui em baixo. Sujo, hipócrita, egoísta e preconceituoso. Então, recupero minhas forças e voo para o alto novamente. Assim sinto o ar puro, a felicidade, o amor e principalmente e igualdade.
Faça isso também, pratique o desapego.
Desligue o celular, ponha uma música em que você se sinta bem e vá para o quintal, sinta como está o ar hoje, de uma amplitude mais elevada a que você vive.
E só assim você se conectará a um mundo novo, porém com infinitos horizontes.

domingo, 16 de maio de 2010

Ei, você... É você mesmo. Você já parou para sentir seu coração? O que ele tem a dizer? A sentir? Talvez o meu ninguém saiba o que se passa, o que se sente... E talvez também nem eu saiba! É, parece impressionante, mas não é tanto assim, a partir do momento que isso não é mais uma novidade. Mesmo fraco, em pedaços, ele tem razões para sorrir. Afinal, ele tem você. Não do jeito que ele quer, mas talvez do jeito que tenha que ser. Ele prefere dizer: obrigado por estar... Aqui! Pausa. Uma gotícula, que me parece salgada escorre pelos meus olhos, e chegam a tocar meus lábios secos. Sim, são lágrimas. De dor, de emoção. Talvez, eu tenha todos os motivos possíveis para te esquecer, mas não é fácil apenas falar que esqueceu, o difícil é você olhar para dentro de si, de seu coração e sentir que esqueceu. Eu não esqueci, eu sinto. Como sempre senti...
A inspiração me atingi, assim como cada lágrima atingi meu rosto. Eu não tenho motivos para odiá-lo, por mais que eu me odeie, por saber que ele me faz um bem danado, e não poder compartilhar, não poder dizer... Odiá-lo para que? Sabendo que no final do dia, eu estarei aqui, novamente para você, como sempre estive. Você já percebeu isso? É, eu acho que não. Talvez eu tenha que dizer. Pausa. Não, eu não tenho que dizer, eu não posso, eu não consigo. Me falta o ar, a respiração ofegante, rápida e singela, Me falta a coragem de falar de um sentimento nobre, com um sorriso nos lábios e um brilho no olhar e poder receber a resposta com o mesmo brilho, o mesmo olhar.
Mas isso é praticamente impossível, quando alguém sempre sairá perdendo. Duas verdades? Duas mentiras? Você é algo que eu não mereço. E na minha cabeça só há você agora. É tão bom te sentir perto, sentir teu coração. Mas ao mesmo tempo, ele sangra ao saber que nunca terei você comigo. Afinal , qual é teu segredo? Do que você tem medo? Ouça seu coração, ouça o que ele tem a dizer pelo menos por um segundo. Ei você, é você mesmo. Bote a mão na sua cabeça e outra no seu coração. Você usará a emoção ou a razão na solução do seu próximo problema? Não há meio termo para ninguém. Ou é um ou é outro. E o seu orgulho? Me diz então o porque disso? Já que isso não nos leva a lugar nenhum... Mas fico pensando, em um mundo com tanta injustiça, tanta infelicidade, será mesmo que há tempo para amar? E ser amado? Mas você não sabe quem sou, então deixe-me ir... Ou não.
Mas afinal, você sempre esteve aqui. Meu coração se agita, quando você está aqui, quando você me olha assim... Quanto tempo terei que insistir? Olhe para o seu redor, olhe para mim! Estou bem aqui na sua frente, porque você insiste em não me ver? Não espere que o fim venha, para que você perceba que quem sempre gostou de você, estará do jeito que você está hoje. Confuso, "cego" e sem rumo. Mesmo assim, mesmo que seja tarde, você sempre terá um jeito de saber, o que eu já sabia, e sempre saberei, que você é insubstituível na minha mente, e inclusive no meu coração.