quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ah... Se eu pudesse abrir minhas asas e pudesse ver o horizonte de uma outra forma, em que nela desse pra ver o sol mais perto, e sentir o brilho das estrelas em uma aconchegante folha da mais alta árvore. Que não chegaria a tocar o céu, mas passaria bem perto do arco-íris. Daria até para sentir as gotas da chuva mais singelas, antes de caírem ao chão com tamanha pressão.
Você já percebeu quem eu quero ser? Uma borboleta? Não... Até porque essa fobia ainda me persegue. Sou um pássaro, o mais colorido e sonhador. Que voa longe, com a cabeça em busca de realizações. Entre elas, alcançar o infinito. Onde todo amor é válido, toda esperança é considerada, toda saúde é perfeita e o dinheiro, economizado.
Quando chego do meu voo, pouso em uma janela, suja, mas que dá pra ver o que acontece lá dentro. Que para mim é o significado do mundo aqui em baixo. Sujo, hipócrita, egoísta e preconceituoso. Então, recupero minhas forças e voo para o alto novamente. Assim sinto o ar puro, a felicidade, o amor e principalmente e igualdade.
Faça isso também, pratique o desapego.
Desligue o celular, ponha uma música em que você se sinta bem e vá para o quintal, sinta como está o ar hoje, de uma amplitude mais elevada a que você vive.
E só assim você se conectará a um mundo novo, porém com infinitos horizontes.

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